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ENGLISH MAKES THE DIFFERENCE

terça-feira, janeiro 26, 2010

INGLÊS: AMERICANO x BRITÂNICO

O inglês britânico e o americano

Celina Bruniera*

Página 3
Já falamos da existência de variedades lingüísticas. Nosso tema era, basicamente, a importância de considerarmos os diferentes usos que pessoas, grupos e povos fazem do inglês, na medida em que, ao nos aproximarmos dos usos que as pessoas fazem da língua, também estamos nos aproximando de diferentes culturas, de outras formas de ver mundo e de conceber os outros e as coisas.

Temos dois tipos de variedades lingüísticas: os dialetos e os registros ou estilos. Quando falamos de dialetos, nos referimos às variedades que ocorrem em função das pessoas que usam a língua (os sujeitos que elaboram os enunciados) e quando falamos de registros ou estilos, às variedades que acontecem em função do uso que se faz da língua (como nos dirigirmos aos nossos interlocutores, isto é, a quem os enunciados que elaboramos se destinam).

Dialeto e registro
Pode ser um exemplo de dialeto regional ou territorial o fato de os norte-americanos não usarem have got para expressar posse como o fazem os britânicos. Eles preferem fazer uso apenas do verbo to have. Nesse caso, temos um exemplo de dialeto porque vale o uso que os norte-americanos fazem da língua. Um exemplo de registro formal (que indica o grau de formalidade do texto) pode ser o uso de I look forward to hearing from you para finalizar alguns tipos de cartas e não I am looking forward to hearing from you, que serviria apenas para cartas informais. Nesse caso, temos um exemplo de registro porque vale adequar a linguagem ao interlocutor, ou seja, a quem a carta é endereçada.

EUA e Grã-Bretanha
Nesse momento, vamos enfocar a questão dos dialetos regionais ou territoriais para conhecer um pouco mais das diferenças entre o inglês britânico e o norte-americano.

As variedades lingüísticas dialetais registradas até então podem ser classificadas em seis dimensões: a regional, a social, a de idade, a de geração, a de sexo e a de função. A dimensão regional procura enfocar a variação que ocorre entre pessoas de diferentes regiões onde se fala a mesma língua. É o caso do uso que se faz do português aqui no Brasil, em Portugal e nos países de língua portuguesa, isto é, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Em relação à língua inglesa, temos como exemplos de variedades dialetais regionais o uso do inglês nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e na Nova Zelândia. A variação lingüística nesse caso decorre das influências que cada região sofreu durante a sua formação. Trata-se, mais especificamente, de países que surgiram a partir da colonização inglesa.

Diferenças
Claro que no interior de cada um desses países encontramos diferenças entre o uso que se faz da língua nas mais diversas regiões. Geralmente, essas diferenças regionais recaem sobre a pronúncia, a entonação, o uso de palavras diferentes para dizer a mesma coisa ou o uso das mesmas palavras para designar coisas diferentes, entre outras.

Vejamos outros exemplos do uso diferente que ingleses e norte-americanos fazem de sua língua. A palavra quite (advérbio) é usada pelos ingleses no sentido de enfatizar o significado do adjetivo a que se refere, por exemplo: the room is quite large. Já os norte-americanos não atribuem a quite esse sentido. A palavra quite para eles significa completely.

Um outra diferença diz respeito ao uso do artigo definido (the) antes da palavra hospital. Os ingleses não usam o artigo, já os norte-americanos preferem usá-lo. Assim, temos como exemplo: a man was taken to hospital (variedade inglesa) e a man was taken to the hospital (variedade norte-americana).
* Celina Bruniera é mestre em Sociologia da Educação pela USP e assessora educacional para a área de linguagem.

FONTE: educacao.uol.com.br

Expressões idiomáticas

Armadilhas que o inglês reserva aos brasileiros


Venâncio/Página 3

Is this a lame duck?

O inglês tem muitas armadilhas para quem não o fala como língua materna. Que o diga o professor José Ricardo, que tem mestrado em inglês pela Ohio State University, instituição em que também lecionou português. Ele é autor do livro "Pitfalls - 500 Armadilhas da Língua Inglesa" (Disal Editora) e, na entrevista que segue, vai falar dessas armadilhas que, além de interessantes, podem ser muito engraçadas.

O que é um idiomatismo metafórico ou de armadilha?
É uma frase feita cujo sentido não tem muito ou nada que ver com o sentido de cada uma das palavras que a formam.

Você pode me dar um exemplo?
Claro. Veja, to have a chip on one's shoulder. O sentido de cada palavra é facilmente reconhecível: to have significa "ter"; a chip é uma "lasca", de madeira, por exemplo. On one's shoulder quer dizer "no ombro". Portanto, quando se diz he has a chip on his shoulder, entende-se que ele tem uma lasca no ombro, ou seja, um pedaço de madeira que caiu no ombro dele e ali ficou.

Mas é isso mesmo? Uma farpa que espetou o ombro de alguém...
Não é nada disso! He has a chip on his shoulder quer dizer que ele é pessoa esquentada, tem pavio curto, é brigão. Mas pode também significar ter uma bronca com alguém; provocar alguém, estar cismado com alguém. Como se vê, não tem nada que ver com lasca, não tem nada que ver com ombro.

De onde vêm esse e outros idiomatismos?
Claro que os idiomatismos não foram criados para serem armadilhas para os falantes estrangeiros. A metáfora surgiu com a história da circunstância que criou o idiomatismo. No caso do exemplo que lhe dei, a história é a seguinte: como se sabe, alguns garotos gostam de brigar, de provocar. Antigamente, nos Estados Unidos, esse tipo de garoto gostava de colocar uma lasca de madeira no ombro quando via outro garoto que ele quisesse desafiar para uma briga. Se o menino o empurrasse e a lasca caísse, ou até se a lasca caísse sem que ele o empurrasse, o garoto já tinha motivo para agredir o outro. Esse garoto had a chip on his shoulder, ou seja, ele andava literalmente com uma lasca no ombro como provocação para briga. Hoje há outros meios de provocação, mas o idiomatismo continua sendo usado com o mesmo sentido.

Você se especializou em armadilhas da língua inglesa?
Escrevi um livro com 500 armadilhas. Das piores possíveis! Nem todas são idiomáticas. Algumas são apenas termos que podem derrubar um tradutor descuidado.

Dê um exemplo...
Lá vai: woolly bear. Qualquer estudante de inglês sabe que bear quer dizer urso. Woolly vem de wool, isto é, "lã". Portanto, tudo indica que woolly bear seja um urso lanoso, coberto de longos fios de lã.

E é?
Nada disso! Woolly bear é apenas aquele bichinho pequeno conhecido como bicho cabeludo, uma taturana! E, se você pensa que working girl é simplesmente um garota que trabalha, cuidado. No inglês coloquial moderno, o termo é sinônimo de prostituta. Mas tem muito mais: você sabia, por exemplo, que alfabetização não é alphabetization, embora esta palavra exista em inglês?

Então, como se diz alfabetização em inglês?
Reading readiness, ou seja, "preparação para a leitura". Alphabetization tem dois sentidos e nenhum deles é alfabetização. Alphabetization pode significar a colocação de uma lista em ordem alfabética, ou ainda quer dizer "romanização", a comunicação por meio do alfabeto latino, em vez do uso de símbolos como os ideogramas chineses ou japoneses...

Vamos a mais alguns exemplos de pitfalls?
OK. Veja por exemplo do one's business. Significa "fazer negócios"? A tradução estaria certa se a expressão inglesa não tivesse o adjetivo one's. To do business é fazer negócios, mas to do one's business é fazer as necessidades. Exemplo: His dog does its business just anywhere. Seu cachorro faz as necessidades em qualquer lugar. Agora eu pergunto, o que quer dizer kick the bucket

Chutar o balde?
Significa "morrer". Por que to kick the bucket? Que tem que ver "chutar o balde" com "esticar as canelas"? No século 16, época em que essa expressão surgiu, ela se aplicava somente à morte por enforcamento. O suicida subia num balde, bucket, emborcado, prendia uma corda no teto da sala, amarrava a outra extremidade no pescoço e, chutando, (kicking, o balde, ficava pendurado até morrer. A expressão brasileira teve origem semelhante: o suicida ficava agachado encima de uma base alta. Depois de ter amarrado a corda no pescoço, chutava a base e, sem o apoio para as pernas, "as canelas esticavam". Morria. Com o tempo, to kick the bucket e esticar as canelas passaram a aplicar-se a morrer de qualquer tipo de morte.

Mais uma para encerrar a entrevista...
Sabe o que é lame duck? Não é "pato aleijado" não. Chama-se lame duck o político em fim de mandato, sem ter sido reeleito. Sem mais poder ou influência, cabe-lhe apenas esperar a posse do novo titular. Existe um velho provérbio entre os caçadores que diz: Never waste powder on a dead duck, "nunca desperdice pólvora em pato morto". Seria o mesmo que perder tempo com prefeito, governador ou presidente em fim de mandato. Então, um político em cargo executivo seria um "dead duck". Mas, no devido tempo, uma "velha raposa", um político experiente e inescrupuloso, observou que o termo dead duck estava errado, porque, no espaço de tempo entre a derrota do mandatário e a posse do novo titular, o prefeito, governador ou presidente ainda pode fazer muita coisa para prejudicar seu sucessor ou ajudar fiéis partidários. Ou seja, ele ainda não é um dead duck... Será, na pior das hipóteses, um lame duck... um pato que manca, mas que ainda não está morto.

FONTE: educacao.uol.com.br

sexta-feira, janeiro 22, 2010

HISTÓRIAS PESSOAIS EM INGLÊS

Aprender inglês pelas histórias pessoais

Celina Bruniera*

Os textos biográficos relatam os principais momentos da história de vida das pessoas. Ao longo de nossa vida estudantil, lemos biografias de homens e mulheres cujas vidas se confundem com momentos marcantes da nossa História.

Martin Luther King Jr. foi, com certeza, uma dessas pessoas. O tempo não o apagará da memória da humanidade, sobretudo da memória daqueles pelos quais lutou e das gerações que se seguiram. Pois bem, é a partir da biografia de Martin Luther King que propomos uma reflexão sobre a língua inglesa que pode ajudá-lo a ler textos biográficos e a aprimorar seu conhecimento lingüístico de forma geral.

Antes de lermos a biografia, no entanto, é importante observarmos algumas das características desse tipo de texto. As biografias são organizadas, em geral, cronologicamente. Por isso, nelas são freqüentes e recorrentes as construções em que predominam recursos lingüísticos que asseguram a conectividade (ou encadeamento) temporal, como o uso de advérbios ou de frases de valor adverbial.

O verbo e o tempo
Um outro recurso presente nos textos biográficos e que contribui para situar os acontecimentos do ponto de vista temporal é o uso dos tempos verbais. As biografias são escritas, principalmente, a partir do uso de diversas formas verbais que expressam o passado. Com essa articulação, obtém-se um efeito de ordem dos acontecimentos ao longo do tempo. Por exemplo, ficaria muito estranho dizer que uma pessoa se casou e, depois, nasceu. Assim, para compreender os tempos verbais como ordenadores do tempo cronológico, é preciso lançar mão do nosso próprio conhecimento do mundo e procurar no texto uma certa coerência.

Além desses recursos, aquele que escreve uma biografia escolhe formas diferentes para se referir ao biografado e às outras pessoas que são mencionadas no texto. O autor do texto substitui seus nomes por outros substantivos, usa os pronomes, os apelidos se houver, etc. Esse aspecto será mais bem analisado a partir do exemplo que segue:

Martin Luther King

Dr. Martin Luther King Jr. was born in Atlanta, Georgia, on January 15, 1929. Georgia and other southern states of the United States had been slow to give equal rights to African-Americans as well as poor whites and King wanted a change.

When he became a minister in 1954, he began a long road of leadership using nonviolent methods. Many people joined his movement, and in 1963 he had a huge gathering of people to Washington D. C., to protest unfair government. Because of his efforts many rights were assured to all races.

Dr. King developed his ideas through his own experience, as well as through reading books by the American writer Henry David Thoreau and the Russian writer Leo Tolstoy. He especially admired the example of Mahatma Ghandi, who had successfully led a nonviolent revolution to free India of British rule.

At 35 years of age, Martin Luther King Jr. was the youngest man to ever receive a Nobel peace prize. He was awarded the prize in 1964 for helping Americans change unfair laws against African-American people. However, not everybody accepted his ideas. On April 4, 1968, at age 39, he was killed by an assassin's bullet.

Today, Dr. King's birthday is a holiday in the United States and is celebrated in honor of his struggle for democracy.


Agora, vamos analisar as diferentes formas lingüísticas usadas pelo autor para se referir ao biografado. No primeiro parágrafo, encontramos: Dr. Martin Luther King Jr., seu nome completo, e King, seu sobrenome.

Nomes e pronomes
No segundo parágrafo, o autor faz uso do pronome he. É importante lembrar que he é considerado pronome pessoal (personal pronoun) do ponto de vista da morfologia. Para a análise sintática, he figura como pronome sujeito (subject pronoun).

No terceiro parágrafo, o autor usa Dr. King para se referir a Martin Luther King e, novamente, faz uso do pronome he. No quarto parágrafo, seu nome completo e o pronome he reaparecem. E, no último, o autor se refere a ele usando Dr. King e he novamente.

Essa análise contribui para uma leitura mais cuidadosa do texto e é muito importante como reflexão para a produção escrita. Isto porque nos ajuda a pensar em alternativas para não repetirmos o nome do biografado, além de nos fazer entender a função dos pronomes.

Qualidades e predicativos
Para ampliar a análise, podemos observar também como Martin Luther King é qualificado ao longo do texto. No segundo parágrafo, menciona-se que ele tornou-se um "minister" (pastor). E no quarto parágrafo, ele surge como "the youngest man to ever receive a Nobel peace prize". Nos dois casos, notamos que essas características aparecem no texto na forma de predicativos do sujeito.

Esse elemento é significativo, porque nos ensina que predicar também é qualificar, ou seja, não é apenas o uso de adjetivos que qualifica alguém, uma situação ou uma coisa. Além disso, essa análise pode revelar a intencionalidade do texto. As formas lingüísticas que usamos para nos referir a alguém revelam o que queremos destacar em relação a essa pessoa.

* Celina Bruniera é mestre em Sociologia da Educação pela USP e assessora educacional para a área de linguagem

Para você pensar:

Procure as semelhanças entre os elementos que apontamos na biografia de Martin Luther King e a biografia abaixo:

Mohandas Karamchand Gandhi (October 2, 1869 – January 30, 1948) (Devanagari, Gujarati), called Mahatma Gandhi, was the charismatic leader who brought the cause of India's independence from British colonial rule to world attention. His philosophy of non-violence, for which he coined the term satyagraha has influenced both nationalist and international movements for peaceful change.
By means of non-violent civil disobedience, Gandhi helped bring about India's independence from British rule, inspiring other colonial peoples to work for their own independence, ultimately dismantling the British Empire to replace it with the Commonwealth of Nations. Gandhi's principle of satyagraha (from Sanskrit satya: truth, and graha: grasp/hold), often translated as "way of truth" or "pursuit of truth", has inspired other democratic activists, including Martin Luther King, Jr., John Lennon and the 14th Dalai Lama. He often said that his values were simple; drawn from traditional Hindu beliefs: truth (satya), and non-violence (ahimsa). His auto-biography, "The story of my experiments with truth" reveals his inner persona and reflections on his early life.
He was assassinated in Birla house, New Delhi, on January 30, 1948 by Nathuram Godse, a Hindu radical who held him responsible for weakening the new government by insisting upon a payment to Pakistan.
(From "Wikipedia"

AS PARTES DE UMA BIKE EM " INGLÊS"

Aprenda os nomes em inglês das partes de uma bicicleta



reprodução

FONTE: educacao.uol.com.br

"BULLSHIT" WHAT IS THIS ?

Como traduzir “BULLSHIT”?

Jack ScholesBULLSHIT
[papo furado, conversa mole, bobagem]

  • That’s bullshit!
  • Isso é papo furado!

Bullshit pode ser abreviada para bull, ou usada como a sigla BS ou b.s. Quem diz bobagem é um(a) bullshitterbullshit artist.

CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS EM INGLÊS

Classificação das palavras em inglês


The parts of speech
The part the work it does
The noun Perhaps the words most frequently used are those by which we identify someone or something. These labels, or name words, are called nouns. A noun names a person, place, thing, or idea.
The pronoun A pronoun is a word used in a place of a noun. One way to refer to something is to use the noun that names it. We usually have to do this to make clear what we mean. However, once we have made clear the identity of the person or thing we are talking we can make other references without having to give the name each time.
The adjective Sometimes we wish to describe or make more definite a noun or pronoun we use. We then modify the word by using an adjective. An adjective modifies a noun or a pronoun. To modify a word means to describe the word or to make its meaning more definite. An adjective modifies a noun or a pronoun by answering one of these questions: What kind? Which one? How many?
The verb A noun or a pronoun, no matter how many modifiers it may have, cannot make a sentence. The noun or pronoun must act in some way, or something must be said about it. The part of speech that performs this function is the verb. A verb is a word that expresses action or otherwise helps to make a statement.
The adverb You know that nouns and pronouns are modified by adjectives. Verbs and adjectives may have modifiers, too, and their modifiers are called adverbs. Adverbs may also modify other adverbs. An adverb is a word used to modify a verb, an adjective, or another adverb.
The preposition Certain words function in a sentence as relaters. That is, they relate nouns and pronouns to other nouns and pronouns, to verbs, or to modifiers. These words are called prepositions. A preposition is a word that shows the relationship of a noun or a pronoun to some other word in the sentence.
The conjunction A conjunction joins words or groups of words. There are three kinds of conjunctions: coordinating conjunctions, correlative conjunctions, and subordinating conjunctions.
The interjection An interjection is an exclamatory word that expresses emotion. It has no grammatical relation to the rest of the sentence. Interjections are not connectives or modifiers. Since they are unrelated to other words in the sentence, they are set off from the rest of the sentence. They are usually followed by an exclamation point. Sometimes, however, when the exclamation is mild, the interjection may be followed by a comma.

DICIONÁRIO INGLÊS / INGLÊS

Dicionário inglês-inglês

Você pode e deve usá-lo

Celina Bruniera*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Você já notou que um dos conteúdos mais difíceis quando aprendemos inglês é o emprego de preposições? Para a grande maioria dos alunos, saber usá-las é tarefa muito mais árdua do que utilizar corretamente os tempos verbais.

O que torna esse conteúdo difícil é que o uso de preposições, geralmente, não é obedece a regras. Podemos tentar usar de algumas estratégias para memorizar quando usamos in, at, to, for, over, etc. Mas, podemos recorrer a um procedimento muito mais confiável e mais profícuo que decorar regras: consultar o dicionário inglês-inglês.

Uso das preposições
Um dos grandes problemas enfrentados pelos alunos no que se refere ao emprego correto das preposições é saber se um verbo é regido por alguma delas. Pensemos, por exemplo, no verbo to apply. Se eu quiser escrever ou dizer em inglês que me candidatei a um emprego hoje, tenho que usar preposição? Em caso afirmativo, qual preposição devo usar?

Consultemos, então, o dicionário "Dictionary of English Language and Culture", da Editora Longman.



apply: v 1 (to, for) to request something, esp. officially and in writing: I applied for the job today. | We've applied to the council for a home improvement grant.



Observe que depois da palavra apply, temos a indicação de que é um verbo (v) e, entre parênteses, vemos as preposições que devemos usar quando o verbo to apply tiver esse sentido. As preposições para esse caso são to ou for. Lembre-se de que há outros sentidos possíveis (apenas reproduzimos parte do verbete) e de que o uso das preposições pode ser diferente quando o sentido mudar.

Uma dica do dicionário
Analisemos o verbete um pouco melhor para descobrirmos se podemos usar qualquer uma das duas preposições to ou for indiscriminadamente. Note que os exemplos é que trazem essa informação. Em "I applied for the job today", quer dizer, quando o verbo to apply significa 'requisitar, solicitar algo', devemos usar for. No entanto, quando esse verbo significar 'requisitar, solicitar algo a alguém', como acontece em "We've applied to the council for a home improvement grant", então usamos to e, depois, for.

Fonte de informação
Veja que o seu dicionário pode ser uma verdadeira fonte de informação. Lembre-se, de que nossa memória não consegue guardar tudo que aprendemos da noite para o dia e, portanto, teremos que realizar pesquisas todas as vezes que tivermos dúvidas. Muito provavelmente, depois de uma série de pesquisas, quando já conseguimos atribuir sentido ao que estudamos, quando estabelecemos relações entre os conteúdos estudados, nossa memória é capaz de reter essa informação.

Agora que você já aprendeu que o verbo to apply é regido pelas preposições to ou for, veja o que ocorre com o verbo to listen.

* Celina Bruniera é mestre em sociologia da educação pela USP e assessora educacional para a área de linguagem

FONTE:
educacao.uol.com.br