Guardado a sete chaves

Publicada em: 01/06/2009

Você alguma vez já escutou a expressão “guardado a sete chaves”? Utilizada normalmente para evidenciar que alguma coisa está muito bem guardada, a expressão tem uma história.

No século XIII, em Portugal, havia um método para arquivar jóias, documentos e outros objetos de valor. Estes eram colocados dentro de um baú com quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino.

Com o tempo, porém, os baús foram caindo em desuso e o que antes era “guardado a quatro chaves” se transformou em “guardado a sete chaves”. Esta mudança é explicada pelos estudiosos por conta do misticismo envolvendo o número sete.

Desde as religiões da antiguidade oriental, como as crenças dos egípcios e babilônios, que cultuavam os sete planetas conhecidos na época, até os dias de hoje, o sete é considerado um número de grande poder.

Sete são os dias da semana. Deus fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo, segundo os cristãos. Os testamentos romanos eram lacrados com sete selos na presença de sete testemunhas. Os exemplos se multiplicam.

Com toda essa áurea mística, portanto, não é sem sentido que a expressão “guardado a quatro chaves” tenha mudado para sete chaves.

A atual busca de informação aliada à necessidade de comunicação em nível mundial fez com que o inglês assumisse o papel de uma língua internacional. O inglês é a língua materna de cerca de 400 milhões de pessoas mas há estimativas de que 75% de toda comunicação internacional por escrito, 80% da informação armazenada em todos os computadores do mundo e 90% do conteúdo da Internet são em inglês. Ao assumir este papel de língua global, o inglês torna-se uma das mais importantes ferramentas, seja para questões educacionais quanto profissionais. Hoje o inglês é inquestionavelmente reconhecido como a língua mais importante a ser adquirida.

FONTA: PORTAL oul educação