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terça-feira, agosto 14, 2007

MONOLINGUISMO: O ANALFABETO DA NOVA ERA

MONOLINGUISMO: O ANALFABETO DA NOVA ERA

Ainda podemos encontrar em países menos desenvolvidos o analfabetismo, porém agora com o seu novo concorrente, ou talvez seu sucessor, o MONOLINGUISMO.
O inglês já ocupou o seu espaço de língua global e transformou os novos analfabetos do mundo em analfabetos modernos.
Falar uma língua estrangeira moderna é uma necessidade se comparado há 30 anos, quando isto era apenas considerado importante.
Temos a necessidade maior de saber pelo menos ler e escrever uma língua estrangeira, sob pena de não acompanharmos a corrida do desenvolvimento humano e tecnológico.
Num futuro bem próximo poderemos ser expectadores dessa revolução humana e tecnológica que os nossos filhos proporcionarão. O avanço oriundo da tecnologia expresso pela utilização da informática, fibra ótica, satélites, tudo isso interferindo nosso comportamento através da T.V e Internet obrigando-nos a pensar global para atuar localmente.
Isso não significa que deixaremos de falar ou ouvir a nossa língua, porém haverá momentos em que, na busca de um conhecimento mais amplo na profissão, de uma melhor informação não será possível ignorar esta realidade, pois estaremos ameaçados de não fazermos parte da comunidade global e seu mercado.
Estamos convictos da existência de um mundo globalizado, porém com muitos problemas. O uso da INTELIGÊNCIA terá mais importância do que a força bruta.
É importante que se entenda o idioma da maioria, pois assim podemos ouvir e ser ouvido.
Não ser monolíngue não significa ser intelectual. É preciso que se conheça a cultura, organize o pensamento em diferentes vias e olhe as realidades por vários ângulos e assim pode-se obter e representar habilidades cognitivas com maior amplitude e entender as diferenças, além de aceitar as mudanças.
Não se obtém o conhecimento com tanta facilidade. O caminho é estreito. É preciso uma mudança , a priori, no nosso sistema público de ensino. Os cursos superiores devem, pelo menos, motivar os futuros profissionais para gostarem de uma língua estrangeira, se isso acontecer, já se consegue abrir barreiras culturais, permitir o intercambio, e viabilizar nossas idas e vindas deles, por intermédio do envolvimento cultural e lingüistico.


Marcos Carvalho-Abril 2004.
mcbimbim@bol.com.br

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