ENGLISH SPACE

ENGLISH SPACE
ENGLISH MAKES THE DIFFERENCE

domingo, agosto 19, 2007

A HISTÓRIA DA LÍNGUA INGLESA - THE HISTORY OF THE ENGLISH LANGUAGE

HISTÓRIA DA LÍNGUA INGLESA
Ricardo Schütz
Atualizado em 28 de janeiro de 2002
The history of every language is unique, because each language is inherently bound to the thinking, nature, and spirit of a people, all of which are continuously altered by the twists and turns of events. (Crane, Yeager and Whitman. An Introduction to Linguistics)
INTRODUÇÃO
A língua inglesa é fruto de uma história complexa e enraizada num passado muito distante.
Há indícios de presença humana nas ilhas britânicas já antes da última era do gelo, quando as mesmas ainda não haviam se separado do continente europeu e antes dos oceanos formarem o Canal da Mancha. Este recente fenômeno geológico que separou as ilhas britânicas do continente, ocorrido há cerca de 7.000 anos, também isolou os povos que lá viviam dos conturbados movimentos e do obscurantismo que vieram a caracterizar os primórdios da Idade Média.
Sítios arqueológicos evidenciam que as terras úmidas que os romanos vieram a denominar de Britannia já abrigavam uma próspera cultura há 8.000 anos, embora pouco se saiba a respeito.
OS CELTAS
A história da Inglaterra inicia com os Celtas.
Por volta de 1000 BC, depois de muitas migrações, vários dialetos das línguas indo-européias tornam-se línguas distintas. O povo celta habita as regiões hoje conhecidas como Espanha, França, Alemanha e Inglaterra e o celta torna-se a principal língua na Europa. Os celtas se originaram presumivelmente de populações que já habitavam a Europa na Idade do Bronze.
A PRESENÇA ROMANA
Em 55 e 54 BC ocorrem as primeiras invasões romanas de reconhecimento, sob o comando pessoal de Júlio César. Em 44 AD, à época do Imperador Claudius, ocorre a terceira invasão, quando então a principal ilha britânica é anexada ao Império Romano até os limites com a Caledônia (atual Escócia) e o latim passa a exercer influência na cultura celta-bretã.
OS ANGLO-SAXÕES
Devido às dificuldades em Roma enfrentadas pelo Império, as legiões romanas, em 410 AD, se retiram da Britannia, deixando seus habitantes celtas à mercê de inimigos (Scots e Picts). Uma vez que Roma já não dispunha de forças militares para defendê-los, os celtas, em 449 AD, recorrem às tribos germânicas (Jutes, Angles, Saxons e Frisians) para ajuda. Estes, entretanto, de forma oportunista, acabam tornando-se invasores, estabelecendo-se nas áreas mais férteis do sudeste da Grã-Bretanha, destruindo vilas e massacrando a população local. Os celtas-bretões sobreviventes refugiam-se no oeste. Prova da violência dos invasores é o fato de que quase não ficaram traços da língua celta no inglês.
São os dialetos germânicos falados pelos anglos e pelos saxões que vão dar origem ao inglês. A palavra England, por exemplo, originou-se de Angle-land (terra dos anglos). A partir daí, a história da língua inglesa é dividida em três períodos: Old English, Middle English e Modern English. A primeira metade do século I, quando ocorreran as invasões germânicas, marca o início do período denominado Old English.
Em 597 AD a igreja manda missionários liderados por Santo Agostinho para converter os anglo-saxões ao Cristianismo. O processo de cristianização ocorre gradual e pacificamente, marcando o início da influência do latim sobre a língua germânica dos anglos-saxões, origem do inglês moderno. Esta influência ocorre de duas formas: introdução de vocabulário novo referente a religião e adaptação do vocabulário anglo-saxão para cobrir novas áreas de significado. Representa também o início da literatura inglesa.
O inglês antigo era uma língua funcional para descrever fatos concretos e atender necessidades de comunicação diária. O vocabulário de origem greco-latina introduzido pela cristianização expandiu o inglês antigo na direção de conceitos abstratos.
Àquele período a Inglaterra encontra-se dividida em sete reinos anglo-saxões, e o Old English, então falado, na verdade não era uma única língua, mas sim uma variedade de diferentes dialetos.
Ao final do Século 8, iniciam os ataques dos Vikings contra a Inglaterra. Originários da Escandinávia, estes povos usavam de violência e seus ataques causaram destruição em muitas regiões da Europa. Os vikings que se estabeleceram na Inglaterra eram predominantemente provenientes da Dinamarca e falavam dinamarquês. Estes mais de 200 anos de presença de dinamarqueses na Inglaterra naturalmente exerceu influência sobre o Old English. Entretanto, devido à semelhança entre as duas línguas, torna-se difícil determinar esta influência com precisão.
OLD ENGLISH
Old English, às vezes também também denominado Anglo-Saxon, comparado ao inglês moderno, é uma língua quase irreconhecível, tanto na pronúncia, quanto no vocabulário e na gramática. Para um falante nativo de inglês hoje, das 54 palavras do Pai Nosso em Old English, menos de 15% são reconhecíveis na escrita, e provavelmente nada seria reconhecido ao ser pronunciado. A correlação entre pronúncia e ortografia, entretanto, era muito mais próxima do que no inglês moderno. No plano gramatical, as diferenças também são substanciais. Em Old English, os substantivos declinam e têm gênero (masculino, feminino e neutro), e os verbos são conjugados.
A CONQUISTA DA INGLATERRA PELOS NORMANDOS NA BATALHA DE HASTINGS
A Batalha de Hastings em 1066, foi um evento histórico de grande importância na história da Inglaterra. Representou não só uma drástica reorganização política, mas também alterou os rumos da língua inglesa, marcando o início de uma nova era.
A batalha foi travada entre o exército normando, comandado por William, Duque da Normandia (norte da França), e o exército anglo-saxão liderado por King Harold, em 14 de outubro de 1066.
O predecessor de Harold havia tido fortes vínculos com a corte da Normandia e supostamente prometido o trono da Inglaterra para o Duque da Normandia. Após sua morte, entretanto, o conselho do reino apontou Harold como sucessor, levando William a apelar para a guerra como forma de impor seus pretensos direitos.
Veja como um artista do Século 11 representou, em tapeçaria, a travessia do Canal da Mancha pelas tropas de William:
A batalha só terminou ao fim do dia, com o Rei Harold e seus irmãos mortos e um saldo de 1500 a 2000 guerreiros mortos do lado normando e outros tantos ou mais, do lado inglês.
William havia conquistado em poucos dias uma vitória que romanos, saxões e dinamarqueses haviam lutado longa e duramente para alcançar. Ele havia conquistado um país de um milhão e meio de habitantes e provavelmente o mais rico da Europa, na época. Por esse feito ficou conhecido na história como William, o Conquistador.
O regime que se instaurou a partir da conquista foi caracterizado pela centralização, pela força e, naturalmente, pela língua dos conquistadores: o dialeto francês denominado Norman French. O próprio William não falava inglês e, por ocasião de sua morte em 1087, não havia uma única região da Inglaterra que não fosse controlada por um normando.
Durante os 300 anos que se seguiram, principalmente nos 150 anos iniciais, a língua usada pela aristocracia na Inglaterra foi o francês. Falar francês tornou-se então condição para aqueles de origem anglo-saxônica em busca de ascensão social através da simpatia e dos favores da classe dominante.
MIDDLE ENGLISH
O elemento mais importante do período que corresponde ao Middle English foi, sem dúvida, a forte presença e influência da língua francesa no inglês. Esta influência, entretanto, resultou quase que unicamente num aporte considerável de vocabulário. Isto prova que, por mais forte que possa ser a influência de uma língua sobre outra, como foi essa verdadeira transfusão de cultura normanda na nação anglo-saxônica, esta influência normalmente não vai além de um enriquecimento de vocabulário, dificilmente afetando a pronúncia ou a estrutura gramatical.
O passar dos séculos e as disputas que acabaram ocorrendo entre os normandos das ilhas britânicas e os do continente, provocam o surgimento de um sentimento nacionalista e, pelo final do Século 15, já se torna evidente que o inglês havia prevalecido. Até mesmo como linguagem escrita, o inglês já havia substituído o francês e o latim como língua oficial para documentos. Também começava a surgir uma literatura nacional.
Muito vocabulário novo foi incorporado com a introdução de novos conceitos administrativos, políticos e sociais, para os quais não havia equivalentes em inglês. Em alguns casos, entretanto, já existiam palavras de origem germânica, as quais, ou acabaram desaparecendo, ou passaram a coexistir com os equivalentes de origem francesa, em princípio como sinônimos, mas, com o tempo, adquirindo conotações diferentes. Exemplos:
Anglo-Saxão
Francês
kingly
help
begin
hide
hunt
bill
folk
feed
clothe
kin
look
freedom
house
wish
royal
aid
commence
conceal
chase
beak
people
nourish
dress
relations
search
liberty
mansion
desire
Além da influência do francês sobre seu vocabulário, o Middle English se caracterizou também pela gradual perda de declinações, pela neutralização e perda de vogais atônicas em final de palavra e pelo início do Great Vowel Shift.
THE GREAT VOWEL SHIFT
Uma acentuada mudança na pronúncia das vogais do inglês ocorreu durante os séculos 15 e 16. Praticamente todos os sons vogais, inclusive ditongos, sofreram alterações e algumas consoantes deixaram de ser pronunciadas. De uma forma geral, as mudanças das vogais corresponderam a um movimento na direção dos extremos do espectro de vogais, como representado no gráfico abaixo.
PRONÚNCIA
ANTES DO SÉCULO 15
PRONÚNCIA
MODERNA
fine /fi:ne/
hus /hu:s/
ded /de:d/, semelhante a dedo em português
fame /fa:me/, semelhante à atual pronúncia de father
so /só:/, semelhante à atual pronúncia de saw
to /to:/, semelhante à atual pronúncia de toe
/fayn/
house /haws/
deed /diyd/
/feym/
/sow/
/tuw/
O sistema de sons vogais da língua inglesa antes do século 15 era bastante semelhante ao das demais línguas da Europa ocidental, inclusive do português de hoje. Também a correlação entre ortografia e pronúncia era bem melhor que a do inglês moderno.
MODERN ENGLISH
Enquanto que o Middle English se caracterizou por uma acentuada diversidade de dialetos, o Modern English representou um período de padronização e unificação da língua. O advento da imprensa em 1475 e a criação de um sistema postal em 1516 possibilitaram a disseminação do dialeto de Londres - já então o centro político, social e econômico da Inglaterra. A disponibilidade de materiais impressos também deu impulso à educação, trazendo o alfabetismo ao alcance da classe média.
A reprodução e disseminação de uma ortografia finalmente padronizada, entretanto, coincidiu com o período em que ocorria ainda a Great Vowel Shift. As mudanças ocorridas na pronúncia a partir de então, não foram acompanhadas de reformas ortográficas, o que revela um caráter conservador da cultura inglesa. Temos aí a origem da atual falta de correlação entre pronúncia e ortografia no inglês moderno. D’Eugenio assim explica o que ocorreu:
O processo de padronização da língua inglesa iniciou em princípios do século dezesseis com o advento da litografia, e acabou fixando-se nas presentes formas ao longo do século dezoito, com a publicação dos dicionários de Samuel Johnson (figura ao lado) em 1755, Thomas Sheridan em 1780 e John Walker em 1791. Desde então, a ortografia do inglês mudou em apenas pequenos detalhes, enquanto que a sua pronúncia sofreu grandes transformações. O resultado disto é que hoje em dia temos um sistema ortográfico baseado na língua como ela era falada no século 18, sendo usado para representar a pronúncia da língua no século 20. (319, minha tradução)
Da mesma forma que os primeiros dicionários serviram para padronizar a ortografia, os primeiros trabalhos descrevendo a estrutura gramatical do inglês influenciaram o uso da língua e trouxeram alguma uniformidade gramatical. Durante os séculos 16 e 17 ocorreu o surgimento e a incorporação definitiva do verbo auxiliar do para frases interrogativas e negativas. A partir do Século 18 passou a ser considerado incorreto o uso de dupla negação numa mesma frase como, por exemplo: She didn't go neither.
SHAKESPEARE
William Shakespeare (1564-1616), representou uma forte influência no desenvolvimento de uma linguagem literária. Sua imensa obra é caracterizada pelo uso criativo do vocabulário então existente, bem como pela criação de palavras novas. Substantivos transformados em verbos e verbos em adjetivos, bem como a livre adição de prefixos e sufixos e o uso de linguagem figurada são freqüentes nos trabalhos de Shakespeare.
Ao mesmo tempo em que a literatura se desenvolvia, o colonialismo britânico do Século 19, levava a língua inglesa a áreas remotas do mundo, proporcionando contato com culturas diferentes e trazendo novo enriquecimento ao vocabulário do inglês.
Desde o início da era cristã até o Século 19, seis idiomas chegaram a ser falados na Inglaterra: Celta, Latim, Old English, Norman French, Middle English e Modern English. Essa diversidade de influências explica o fato de ser o inglês uma língua menos sistemática e menos regular, quando comparado às línguas latinas e mesmo ao alemão. Poderia nos levar a concluir também que o inglês de hoje pode ser comparado a uma colcha feita de retalhos de tecidos de origem das mais diversas.
AMERICAN ENGLISH
A esperança de alcançar prosperidade e os anseios por liberdade de religião foram os fatores que determinaram a colonização da América do Norte. A chegada dos primeiros imigrantes ingleses em 1620, marca o início da presença da língua inglesa no Novo Mundo.
À época da independência dos Estados Unidos, em 1776, quando a população do país chegava perto de 4 milhões, o dialeto norte-americano já mostrava características distintas em relação aos dialetos das ilhas britânicas. O contato com a realidade de um novo ambiente, com as culturas indígenas nativas e com o espanhol das regiões adjacentes ao sul colonizadas pela Espanha, provocou um desenvolvimento no vocabulário diverso do inglês britânico.
Hoje, entretanto, as diferenças entre os dialetos britânicos e norte-americanos estão basicamente na pronúncia, além de pequenas diferenças no vocabulário. Ao contrário do que aconteceu entre Brasil e Portugal, Estados Unidos da América e Inglaterra mantiveram fortes laços culturais, comerciais e políticos. Enquanto que o português ao longo de 4 séculos se desenvolveu em dois dialetos substancialmente diferentes em Portugal e no Brasil, as diferenças entre os dialetos britânico e norte-americano são menos significativas.
RESUMO CRONOLÓGICO
10.000 - 6.000 BC - Sítios arqueológicos evidenciam a presença do homem nas terras que encontravam-se ainda unidas ao continente europeu e que os romanos posteriormente viriam a denominar de Britannia.
1.200 - 500 BC - Celtas se estabelecem na Europa e ilhas britânicas.
55 e 54 BC - Primeiras incursões romanas de reconhecimento, sob o comando de Júlio César.
44 AD - Legiões romanas, à época do Imperador Claudius, invadem e anexam a principal ilha britânica.
50 AD - Os romanos fundam Londinium às margens do Tâmisa.
410 AD - Legiões Romanas se retiram das ilhas britânicas para defender Roma de ataques dos bárbaros.
450 - 550 AD - Tribos germânicas (anglos e saxões) se estabelecem na Britannia após a saída das legiões romanas. Início do período Old English.
500 - 1100 - Período que corresponde ao Old English.
465 AD - Suposta data de nascimento do lendário Rei Artur.
597 AD - Chegada de Santo Agostinho e seus missionários para converter os Anglo-Saxões ao Cristianismo. Inicia o primeiro período de influência do latim na língua anglo-saxônica.
600 AD - A Inglaterra encontra-se dividida em 7 reinos anglo-saxões.
787 - 1000 AD - Ataques escandinavos (Vikings).
871 AD - Coroação do King Alfred, rei dos saxões do oeste, reconhecido como rei da Inglaterra após ter expulsado os Vikings.
1066 - Batalha de Hastings, em que os franceses normandos, liderados por William, derrotam Harold, conquistando a Inglaterra e dando início a um período de 350 anos de forte influência do francês sobre o inglês.
1100 - 1500 - Período que corresponde ao Middle English.
1204 - King John, Rei da Inglaterra, entra em conflito com o Rei Philip da França, marcando o início de um novo período de valorização do sentimento nacionalista inglês.
1300 - Robert of Gloucester faz referência à língua inglesa como sendo ainda uma língua falada na Inglaterra apenas por "low people".
1362 - Inglês é usado, pela primeira vez, na abertura do Parlamento Inglês.
1400 - 1600 - Período em que ocorre a mudança de vogais (Great Vowel Shift).
1475 - Advento da imprensa, dando início a uma padronização da ortografia e levando à disseminação da forma ortográfica do dialeto de Londres.
1500 até hoje - Período correspondente ao Modern English.
1516 - Henrique VIII cria o primeiro sistema postal da Inglaterra.
1564 - Nascimento de William Shakespeare.
1611 - A Igreja da Inglaterra publica a King James Bible, que exerceu grande influência na linguagem de então.
1620 - Os Pilgrims chegam à America do Norte e estabelecem a Colônia de Plymouth.
1755 - Samuel Johnson publica A Dictionary of the English Language, trazendo estabilidade à língua inglesa.
1762 - Bishop Robert Lowth publica Short Introduction to English Grammar, a primeira gramática influente da língua inglesa.
1776 - Declaração da independência dos Estados Unidos.
BIBLIOGRAFIA
Crack, Glen Ray. Battle of Hastings 1066 . Online. 27 de junho de 2001.
Crane, L. Ben, Edward Yeager and Randal L. Whitman. An Introduction to Linguistics. Boston: Little, Brown & Co., 1981.
Crystal, David. The Cambridge Encyclopedia of the English Language. Cambridge University Press, 1999.
D'Eugenio, Antonio. Major Problems of English Phonology. Foggia, Italy: Atlantica, 1982.
Encarta 97 Encyclopedia. Microsoft, 1997.
McArthur, Tom. The Oxford Companion to the English Language. Oxford, 1992.
Wallbank, T. Walter, Alastair M. Taylor and Nels M. Bailkey. Civilization Past and Present. Scott, Foresman & Co., 1962.
OUTROS SITES SOBRE A HISTÓRIA DO INGLÊS:
Merriam-Webster's History of English - The excellent Merriam-Webster's version of the history of the English language. link
English Through the Ages - Very complete text plenty of linguistic information and sample texts in Old and Middle English. link
History of English - Another collection of links about the history of English by the University of Joensuu, Finland. link
Não deixe de citar a fonte. Diga não ao plágio.
O uso dos materiais publicados neste site é livre. Pedimos apenas que todos respeitem a ética acadêmica citando a fonte e informando o endereço do site, para que outros possam também explorá-lo bem como ter acesso às atualizações e complementações que fazemos diariamente.
COMO FAZER UMA CITAÇÃO DESTA PÁGINA:

Nenhum comentário: