EUA
Número de intercambistas nos EUA cresce 51%
Ana Okada
Da redação
Da redação
Brian Branch-Price/AP Estátua da Liberdade e o "Tributo em Luz", homenagem às vítimas do 11/09 |
O número de estudantes brasileiros nos EUA (Estados Unidos da América) cresceu 51% no ano passado, após cinco anos de queda e estagnação. Em 2007, foram expedidos 9.251 vistos de estudantes, contra 6.119 em 2006. Os dados são da Embaixada norte-americana.
Para Thaís Pires, orientadora do Departamento de consultas educacionais ligado à embaixada, o crescimento dos números se deve principalmente à estabilidade do real diante do dólar. "Com o câmbio favorável aos brasileiros, é natural que a procura por cursos de inglês, "high school" (ensino médio), graduação e pós-graduação cresça gradativamente".
A dificuldade para se obter o visto americano, segundo ela, não se aplica a estudantes. "Eles têm prioridade na hora de agendar entrevistas e, se comprovarem suas intenções, recebem o documento sem problemas". A orientadora acredita que este ano o número de estudantes aumente novamente.
Para se obter um visto para os EUA, o estudante precisa apresentar o registro de matrícula na escola, passaporte e comprovante de renda familiar. Normalmente, é necessário apresentar holerite, declaração do IR (Imposto de Renda), escrituras de imóveis ou comprovantes de aplicações financeiras.
Preferência dos estudantes
Os programas de "au pair" e trabalho de férias nos EUA também têm sido mais requisitados: em 2007 foram expedidos 21.818 vistos do tipo para esses fins, o que representa um crescimento de 17% em relação a 2006, quando foram expedidos 18.651.
Segundo Fabiana Fernandes, gerente de produtos da agência de intercâmbios CI, em 2007, a procura por essa modalidade no estabelecimento aumentou em 400% em relação a 2006.
Quando o assunto é curso de idioma, os EUA perdem para países como o Canadá, a Austrália e a Inglaterra. Embora apresente elevado custo de vida e câmbio desfavorável aos brasileiros, a Inglaterra é preferida porque oferece mais oportunidades de trabalho para estudantes.
Segundo dados da Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association), os Estados Unidos são atualmente o quarto destino preferido pelos brasileiros que vão ao exterior cursar inglês.
Já em "high school" (ensino médio), os EUA são a opção preferida dos estudantes do Brasil. O motivo é o incentivo dado pelo governo norte-americano, que oferece bolsas integrais aos estudantes estrangeiros em escolas públicas.
"Há famílias que recebem os jovens em suas casas gratuitamente. Em outros países, tanto as escolas quanto a hospedagem costumam ser cobradas", explicou Cristina Saito, responsável pelas operações de "high school" e cursos de inglês da STB (Student Travel Bureau).
Para cursar o ensino médio nos EUA por um semestre em escola pública, é preciso desembolsar cerca de US$ 5.000 para cobrir despesas com agência de intercâmbio e documentação de entrada no país. Além disso, deve-se preparar o bolso para gastos com alimentação e lazer, que não são baratos para o padrão econômico brasileiro.
College
Outro nível de ensino visado pelos brasileiros que escolhem os EUA como destino é o superior. O país abriga algumas das principais universidades do mundo, como Harvard, Berkeley, Stanford, Princeton, Columbia, Yale, MIT (Massachusetts Institute of Technology), Johns Hopkins e Duke University.
Sem subsídio governamental, custa caro fazer graduação ou pós-graduação nos Estados Unidos. Estudantes devem dispor de pelo menos US$ 40 mil anuais para fazer uma graduação e de pelo menos US$ 70 mil para cursar pós. A estimativa inclui custos com hospedagem, alimentação e transporte.
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Para Thaís Pires, orientadora do Departamento de consultas educacionais ligado à embaixada, o crescimento dos números se deve principalmente à estabilidade do real diante do dólar. "Com o câmbio favorável aos brasileiros, é natural que a procura por cursos de inglês, "high school" (ensino médio), graduação e pós-graduação cresça gradativamente".
A dificuldade para se obter o visto americano, segundo ela, não se aplica a estudantes. "Eles têm prioridade na hora de agendar entrevistas e, se comprovarem suas intenções, recebem o documento sem problemas". A orientadora acredita que este ano o número de estudantes aumente novamente.
Para se obter um visto para os EUA, o estudante precisa apresentar o registro de matrícula na escola, passaporte e comprovante de renda familiar. Normalmente, é necessário apresentar holerite, declaração do IR (Imposto de Renda), escrituras de imóveis ou comprovantes de aplicações financeiras.
Preferência dos estudantes
Os programas de "au pair" e trabalho de férias nos EUA também têm sido mais requisitados: em 2007 foram expedidos 21.818 vistos do tipo para esses fins, o que representa um crescimento de 17% em relação a 2006, quando foram expedidos 18.651.
Segundo Fabiana Fernandes, gerente de produtos da agência de intercâmbios CI, em 2007, a procura por essa modalidade no estabelecimento aumentou em 400% em relação a 2006.
Quando o assunto é curso de idioma, os EUA perdem para países como o Canadá, a Austrália e a Inglaterra. Embora apresente elevado custo de vida e câmbio desfavorável aos brasileiros, a Inglaterra é preferida porque oferece mais oportunidades de trabalho para estudantes.
Segundo dados da Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association), os Estados Unidos são atualmente o quarto destino preferido pelos brasileiros que vão ao exterior cursar inglês.
Já em "high school" (ensino médio), os EUA são a opção preferida dos estudantes do Brasil. O motivo é o incentivo dado pelo governo norte-americano, que oferece bolsas integrais aos estudantes estrangeiros em escolas públicas.
"Há famílias que recebem os jovens em suas casas gratuitamente. Em outros países, tanto as escolas quanto a hospedagem costumam ser cobradas", explicou Cristina Saito, responsável pelas operações de "high school" e cursos de inglês da STB (Student Travel Bureau).
Para cursar o ensino médio nos EUA por um semestre em escola pública, é preciso desembolsar cerca de US$ 5.000 para cobrir despesas com agência de intercâmbio e documentação de entrada no país. Além disso, deve-se preparar o bolso para gastos com alimentação e lazer, que não são baratos para o padrão econômico brasileiro.
College
Outro nível de ensino visado pelos brasileiros que escolhem os EUA como destino é o superior. O país abriga algumas das principais universidades do mundo, como Harvard, Berkeley, Stanford, Princeton, Columbia, Yale, MIT (Massachusetts Institute of Technology), Johns Hopkins e Duke University.
Sem subsídio governamental, custa caro fazer graduação ou pós-graduação nos Estados Unidos. Estudantes devem dispor de pelo menos US$ 40 mil anuais para fazer uma graduação e de pelo menos US$ 70 mil para cursar pós. A estimativa inclui custos com hospedagem, alimentação e transporte.
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