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"Unfriend", termo para excluir amigos em redes sociais, é palavra do ano nos Estados Unidos
Da Redação Em São Paulo
O New Oxford American Dictionary anunciou a "palavra do ano" de 2009. O termo escolhido foi "unfriend", um verbo que significa remover um amigo em redes sociais, como o Orkut ou o Facebook.
"Unfriend tem lex-appeal", diz Christine Lindberg, lexicógrafa sênior do dicionário nos Estados Unidos, fazendo uma brincadeira com o termo "sex-appeal" que significa apelo sexual. Segundo Christine, a palavra tem "tanto circulação quanto potencial de longevidade". "Nas redes sociais da internet, seu uso é compreendido, então sua adoção como um verbo moderno faz dela uma boa escolha para palavra do ano", diz Christine.
Segundo a equipe do dicionário, destacam-se duas famílias de palavras que foram criadas no decorrer do ano. Elas estão relacionadas ao Twitter, ferramenta de microblog para criar posts de até 140 caracteres, e ao presidente dos Estados Unidos Barack Obama.
Não dá para fugir desta realidade, hoje o Inglês é o idioma mais falado no mundo, o mais lido e o mais estudado, portanto vai aí mais uma dica: COMO SE COMPORTAR DURANTE UMA ENTREVSITA EM INGLÊS.
Entrevistas de emprego em inglês são cada vez mais frequentes --são feitas de seleções de trainee a promoções de cargo. Para sair na frente na conquista da vaga, é preciso ficar atento para não cair em alguns dos erros mais comuns dos brasileiros nessa situação. Veja a seguir as dicas da gerente de novos negócios da Companhia de Idiomas, Paula Faria. Depois, confira o vídeo com alguns exemplos de erros recorrentes. Erros na pronúncia
- Palavras terminadas em consoantes ou em consoantes seguidas da vogal e: é bastante comum a presença da chamada vogal intrusa y no final dessas palavras. "Like" (gostar), por exemplo, é pronunciado como "laiky", quando o correto seria "laik"
- Palavras terminadas em t ou d ou que contenham essas consoantes seguidas da vogal i: trata-se de uma distorção muito frequente entre paulistanos e cariocas --estes habitualmente pronunciam os sons dessas consoantes com chiado, transformando-os em tch ou dj. Em alguns casos, isso pode alterar o significado da palavra, como no caso de "coat" (casaco). Em vez de "koht", costuma-se dizer "coatch" --a pronúncia de treinador ("coach"), em inglês
- Palavras terminadas em m, n ou l ou com esses sons em fim de sílaba: a tendência dos brasileiros é a de não articularem esses sons também em inglês. Assim, tanto o m quanto o n se transformam em uma nasalização da vogal anterior e o l costuma ser pronunciado com som de u. Exemplo disso é "legal" (lê-se lee-guhl"), no qual tende-se a dizer "ligau"
- Letras mudas em geral: brasileiros costumam pronunciá-las sempre, pois a única letra muda existente em português é o h. Em inglês, não se pronuncia, por exemplo, o b de "climb" e "debt" e o p de "psychologist"
Cuidados na gramática
- Tempos verbais: essa é uma das falhas mais comuns nas entrevistas --especialmente a troca do presente perfeito pelo passado simples. Em vez de dizer "I have studied English since 2002" (eu tenho estudado inglês desde 2002), alguns candidatos erroneamente falam "I studied English since 2002"
- Vício: alguns brasileiros utilizam erroneamente o verbo "to be" na conjugação de qualquer verbo no presente. "I’m work here" é dito, em vez de "I work here" (eu trabalho aqui)
- Distinção entre o gerúndio e o infinitivo: é desafiadora, pois não há uma regra clara definindo quais verbos devem ser seguidos de um ou de outro. Saber a diferença é uma questão de memorização, estudo e leitura. Só assim, é possível saber que o verbo "to want" (querer) exige complemento no infinitivo, como em "I want to talk to you" (eu quero falar com você) e que o verbo stop requer gerúndio, como em "stop smoking" (pare de fumar)
- Regência verbo-nominal: a utilização de preposições é muito diferente em português e em inglês. O uso das de tempo e espaço --in, at, on-- também está entre as dificuldades mais comuns de brasileiros
Prova do inglês da FGV-SP pega "nata da nata" em conhecimento de inglês, diz professora
Ana Okada
Em São Paulo
A prova do vestibular para o curso de direito da FGV-SP (Fundação Getúlio Vargas de São Paulo) seleciona a "nata da nata" dos alunos com conhecimento de inglês. Essa é a opinião da professora Cristina Armaganijan, do curso e colégio Objetivo. Diferente de provas de outros vestibulares, que são em forma de testes e pedem que o estudante demonstre compreensão de texto, o exame de inglês da FGV-SP pedia também a opinião do candidato, que deveria ser expressa em inglês.
O exame trouxe o texto "Adolescence and Human Rights", adaptado de um artigo do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e três perguntas dissertativas, em inglês. O candidato também deveria responder no idioma. A primeira questão cobrava verificação de leitura do texto e as outras duas pediam a opinião do vestibulando acerca do tema abordado no trecho apresentado.
"É uma prova extremamente exigente, porque o aluno tinha que escrever três miniredações: tinha que argumentar, não era só responder a partir do texto. Para isso, era preciso ter alto nível de inglês; isso foge do padrão de todos os vestibulares de São Paulo", diz o professor Alahkin de Barros Filho, coordenador de inglês do curso Etapa. Para ele, o exame é "um tanto descompassado" com o que o vestibulando aprende, porque cobra mais do que normalmente é ensinado no ensino médio.
Também não é uma prova fácil na opinião de Cristina: "O estudante tinha que ser uma pessoa que lesse bastante, que fosse coerente com seu pensamento e que tivesse um belíssimo vocabulário, porque, se escrever essas respostas em português não era fácil, em inglês era ainda mais complicado". Apesar de ser uma prova "linda", a professora diz que, devido à complexidade das questões, "99% dos alunos que saem do ensino médio não fariam".