· City and town
O substantivo city é usado para cidades grandes e importantes:
· "I sometimes wish I could move away from this crazy city to a calmer town in the countryside", Mike told his friends.
"Às vezes eu tenho vontade de me mudar desta cidade louca para uma cidadezinha mais calma no interior", Mike disse aos amigos.
O substantivo town é normalmente usado para cidades pequenas, maiores que uma village (aldeia, povoado), mas menores que uma city:
· Greg had a hard time getting used to living in New York since he grew up in a small town.
Foi difícil para Greg acostumar-se a morar em Nova York, já que ele cresceu numa cidade pequena.
· Marriage and wedding
Em português, casamento pode designar tanto a instituição, quanto a cerimônia, certo? Em inglês, há duas palavras para isso.
Com o sentido de "instituição do casamento", diz-se marriage.
· Peter and Maggie's marriage lasted only two years, since Peter was too jealous and Maggie decided to break up.
O casamento de Peter e Maggie durou apenas dois anos, já que Peter era ciumento demais e Maggie resolveu separar-se.
Com o sentido de "cerimônia de casamento", diz-se wedding.
· Over one hundred people attended Tom and Liz's wedding.
Mais de cem pessoas foram ao casamento de Tom e Liz.
Wedding e marriage, city e town
José Roberto A. Igreja*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Anniversary and birthday
O substantivo anniversary não pode ser empregado como "aniversário de nascimento". É usado para referir-se a "aniversário de casamento"; "aniversário de fundação de uma empresa ou instituição"; ou "aniversário de uma cidade". Veja os exemplos:
· The Dawsons are giving a big party to celebrate their wedding anniversary.
Os Dawson estão dando uma grande festa para comemorar o aniversário de casamento deles.
· Our company is celebrating its fiftieth anniversary next week.
Nossa empresa vai comemorar o 50º aniversário de fundação na próxima semana.
Então, como dizer aniversário de nascimento? Birthday.
· Did you get many presents for your birthday?
Você ganhou muitos presentes de aniversário?
06/03/2008 - 17h57
Inglaterra
Destino é o terceiro favorito dos brasileiros
Da redação
Em São Paulo
Reuters Ônibus de dois andares atravessam a ponte de Westminster, em Londres |
A Inglaterra mantém-se como um dos destinos favoritos dos brasileiros que querem estudar no exterior -é o terceiro mais procurado, depois de Canadá e Austrália- de acordo com pesquisa de 2006 da Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association), associação de agências de intercâmbio.
De março de 2006 a março de 2007, segundo o British Council -organização internacional do Reino Unido- , dos 25.532 estudantes brasileiros que estiveram na região, cerca de 80% escolheram o país como destino. Em relação a 2005, a procura de brasileiros por cursos universitários no Reino Unido cresceu 11% e os cursos de inglês receberam 45% mais alunos.
A maioria viaja em busca de cursos de inglês, mas a Inglaterra também oferece opções para quem busca uma graduação. O país abriga algumas das universidades mais bem conceituadas do mundo , como Oxford, Cambridge, Sussex, Manchester, Lincoln University, London Business School e London Institute of Technology and Research.
No Reino Unido, os programas de pós-graduação têm mais procura do que os de graduação. Segundo o gerente de promoção de educação do Conselho Britânico, Rodrigo Gaspar, nos últimos quatro anos, a procura por essa modalidade cresceu 52%. Segundo ele, isso se deve à possibilidade de conclusão de mestrado em apenas um ano. As áreas que mais atraem os estudantes brasileiros são as ligadas a "management" (administração, economia), direito, comunicação, artes e design. Engenharia e educação vêm depois, seguidas da área de ciências biológicas.
Visto
Visitas de negócios, turismo ou estudos por um período de até seis meses não precisam de obtenção de visto antes da viagem. Além disso, estrangeiros, mediante o visto de estudante, podem trabalhar até 20 horas semanais durante o período letivo e até 40 horas semanais nas férias escolares. "A atividade remunerada deve ser encarada apenas como um extra, não podendo ser a principal fonte de renda do estudante", diz a funcionária do consulado britânico Marina Zelenoy.
O departamento de imigração do país tem sido cada vez mais exigente com brasileiros. Visitantes com documentos irregulares podem ser obrigados a retornar a seus países de origem. O rigor se deve principalmente ao grande número de problemas com trabalho e permanência ilegais envolvendo brasileiros no país.
Segundo dados oficiais, os brasileiros lideram o ranking de deportações do Reino Unido - com 14,5% do total de 34.435 negações de entrada de 2006, seguidos por paquistaneses.
Além de mostrar a passagem de volta, o estudante deve providenciar todos os documentos relacionados ao curso, provar que tem recursos financeiros para pagar a estadia e apresentar endereço do local em que deve ficar.
Perfil inglês
A Inglaterra tem 130.395 km² e integra o Reino Unido, juntamente com a Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales. O país tem como regime político a monarquia parlamentar. Seus principais representantes são a rainha Elizabeth 2ª e o príncipe Charles, pela família real, e Gordon Brown, atual primeiro-ministro.
O país britânico é predominantemente formado por planícies, mesmo havendo regiões de planaltos no norte (a Cadeia Pennine, as montanhas Cumbrian e as charnecas de Yorkshire) e no sudoeste (Cornualha, Devon e Somerset). Em relação às outras nações da União Européia, a densidade demográfica da Inglaterra é alta, com 376 pessoas por quilômetro quadrado -a maior parte dos países tem cerca de 117 pessoas por quilômetro.
Londres, a capital, é conhecida internacionalmente pela agitada vida cultural que oferece desde as melhores atrações musicais até exposições em museus e boas peças de teatro. Como nem tudo é perfeito, a cidade também tem reputação de ser cinza. O estigma se deve às cores neutras usadas em sua arquitetura. Há também os tons amarronzados, beges e pastéis.
O clima temperado faz com que o país tenha uma temperatura instável e passe a maior parte do ano nublado. Mesmo no verão, é recomendável sair sempre agasalhado, porque a garoa vem e vai várias vezes ao dia. É comum ouvir brasileiros reclamarem da falta de sol. Nada que uma "pint" (copo típico para cervejas) em um dos muitos pubs da cidade não cure.
Por terem grande importância no contexto histórico da Europa, os castelos da Inglaterra e seus museus e monumentos na capital e no interior merecem ser visitados. Para quem vai a Londres, o ônibus de dois andares, as cabines telefônicas, o Palácio de Buckingham, o Big Ben e a enorme "roda-gigante" projetada para a virada do milênio (The London Eye), à beira do rio Tâmisa, são algumas das atrações da cidade.
O que dizem os brasileiros que já estudaram no país
Da redação
Em São Paulo
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Crislaine Coscarelli, 31, jornalista, de São Paulo (SP)
"A decisão de estudar em Londres surgiu de uma necessidade profissional aliada ao interesse de morar em uma cidade cosmopolita da Europa. Percebi que como jornalista só poderia ter melhores oportunidades se tivesse o inglês fluente. Depois do curso de inglês, me candidatei a um curso de mestrado. A viagem que serviria para cobrir uma falha no currículo, terminou com sua supervalorização."
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Geraldo Nagib Zahran Filho, 26, professor universitário, de Rio de Janeiro (RJ)
"Na área de relações internacionais os programas de doutorado no Brasil ainda são muito incipientes. As instituições de ponta na área estão nos EUA e na Inglaterra. Acabei optando por esse último país porque o formato dos programas ingleses são voltados diretamente para a pesquisa."
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Fabio de Oliveira Fialho, 30, doutorando em Astrofísica, de São Paulo (SP)
"Estudar no exterior foi uma oportunidade de aliar o meu desenvolvimento profissional e pessoal à minha formação. Vim à Paris para participar do desenvolvimento do satélite cientifico CoRoT, enquanto engenheiro de tratamento de dados e, ao mesmo tempo, cursar o doutorado."
Mariana de Souza, 19, bailarina, de São Paulo (SP)
"Com o fim do ensino médio e do curso de inglês, decidi buscar novas experiência e viajar para o exterior. Como o inglês estudado foi o britânico, não teria lugar melhor do que a Inglaterra para aperfeiçoar e colocar em prática esse aprendizado. Foi uma experiência maravilhosa. Se pudesse, iria todo ano."
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José Augusto Pádua, 48, professor universitário, de Rio de Janeiro (RJ)
"Estudar no exterior é uma extraordinária oportunidade para aumentar a qualidade da nossa produção científica e para estabelecer contatos internacionais que depois se desdobram em projetos. Quando se trata de uma pós-graduação, a escolha do destino depende, prioritariamente, da área de pesquisa e do projeto realizado."
Paulo Rossi Menezes, 49, psiquiatra e professor universitário, de São Paulo (SP)
"A partir de uma decisão pessoal sobre perseguir a carreira acadêmica no exterior, a escolha do destino teve diversos aspectos considerados: a excelência em pesquisa do centro acadêmico em questão, a possibilidade de dedicação exclusiva e o desejo de morar em outro país."
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O Big Ben, símbolo de Londres, capital da Inglaterra
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